O Ípsilon, suplemento cultural do jornal Público, classificou 1970, de JP Simões, como o 15º melhor disco de 2007. Contabilizando apenas as produções nacionais, 1970 salta para o pódio, sendo considerado pelos críticos do prestigiado diário como o terceiro melhor álbum português do ano, superado apenas por À Espera de Armandinho (Pedro Jóia) e por Marches of the New World (David Maranha).
«Já em 'La Toilette des Étoiles', segundo disco dos Belle Chase Hotel, ele namoriscava a canção brasileira clássica e mais tarde, com o Quinteto Tati, o namoro deu em noivado. '1970', o disco de estreia a solo, é o casamento, mas a bossa de perfeitos arranjos serve para narrar separações, cabeçadas, e aquela melancolia que é mais portuguesa que brasileira. Disco de canções imaculadas e palavras de uma justeza que chega a ser cruel», escreve o jornalista João Bonifácio acerca da obra de JP Simões.
Na mesma edição, o Ípsilon elege JP Simões como uma das figuras musicais do ano que se aproxima do fim. «O imaginário da bossa casa bem com as histórias de gente pequena aos tropeções nos buracos da cidade grande, em '1970'. O Brasil ficou deslumbrado e, da TV Globo à Folha de São Paulo, o homem recebeu os elogios que, por cá, toda a gente parece ter medo de dar», assinala, de novo, João Bonifácio.
1 comentário:
Para mim foi o melhor..só gostava de ver o JP em concerto para os lados do Porto...
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