31 maio 2013

O "rating" de Roma segundo a imprensa

Ainda que algumas canções de Roma barafustem contra o poder instalado, as agências de "rating" nacionais têm dado nota muito longe do lixo ao novo disco de JP Simões. Eis as classificações já publicadas pela imprensa.

Blitz - 4/5
Diário de Notícias - 4/5
Expresso - 4/5
Público - 4/5
Time Out - 4/5

27 maio 2013

20 maio 2013

Roma pela pena de Valter Hugo Mãe

"O JP Simões é o Eduardo Lourenço da música popular portuguesa. Cada disco seu que se publica é uma manifestação nacional de inteligência, mesmo que a nação possa andar distraída ou ressentida, aborrecida ou esganada.
Poucas vezes um compositor e intérprete resultou numa tão brilhante capacidade musical ligada à pensante forma de desmontar as suas e as questões do mundo. Fascina-me que transforme qualquer frase em melodia, que o texto lhe obedeça nas mais inusitadas descobertas, fascina-me que use de uma honestidade desarmante, que traduza sem peneiras a mistura de que nos fazemos todos um pouco.
Pressinto que o JP Simões cria sempre em perigo, é demasiado céptico para glórias e maiores seguranças. De algum modo, isso mesmo o torna real. Podemo-nos identificar facilmente com ele como se fôssemos todos parecidos com os grandes homens.
Roma, mais uma vez, é o JP Simões como uma espécie de James Bond sem tretas. O mesmo charme, coisas de génio, a voz inteira, absolutamente internacional, cheio de línguas e muitas mulheres bonitas. Este, como todos os seus discos, mas agora de modo acentuado, é um trabalho de pura sedução. Há uma solaridade acrescida que nos faz pensar em noites de varandas largas, baías, champanhe, um cigarro, saias curtas, talvez a polícia à espreita e uma aventura típica dos que se recusam a fazer da vida uma quietude de sofá.
Este disco é terapia para o português cinzentismo, para a merklice aguda, para a gula capitalista, para o desperdício da paixão. Desmistificando decadências e confessando vícios e afectos, Roma é um certo folclore pejado de alegrias, contagiante, impossível de ser parado. É o Eduardo Lourenço a fumar a relva e a curtir muito bem curtida uma bela guitarra.
De maravilha em maravilha, caro JP."

Valter Hugo Mãe

CD Roma garante entrada no concerto do Lux

O novo disco de originais de JP Simões, Roma, chegou hoje às lojas. A compra deste CD dá acesso gratuito ao concerto de apresentação do álbum, marcado para a próxima quinta-feira, 23 de Maio, para o Lux, Lisboa. O espectáculo começa às 23h00.

Roma apresenta-nos um JP Simões mais festivo do que nos trabalhos anteriores, acompanhado por uma banda de sete músicos de eleição, que vestem as composições de JP com roupagens mexidas, com piscadelas de olho ao samba, ao rock, ao afrobeat. A ironia das letras exorcisa os males, pessoais e do mundo.

O novo álbum tem onze canções, oito das quais com letra e música de JP Simões, e é cantado em português, de Portugal e do Brasil, em italiano, em francês e em inglês.

Alinhamento do disco
I - La Strada
II - O Português Voador
III - Rio-me de Janeiro
IV - Gosto de me drogar
V - O fardo do amor
VI - A million song of yesterday
VII - No dia em que vi o meu bem
VIII - O criador e a criatura
IX - Samba Radioactivo
X - Ils cassent le monde
XI - Valsa Rancho

Ficha Técnica
JP Simões - Voz, guitarra e piano
Norton Daiello - Baixo e contrabaixo
Tomás Pimentel - Piano, trompete e fliscorne
Gabriel Godói - Violão de sete cordas e guitarra eléctrica
Ruca Rebordão - Percussões
José Salgueiro - Bateria
Tércio Borges - Cavaquinho
José Reis - Saxofone alto e soprano
Luanda Cozetti, Sara Abrantes, Carla Galvão, Joana Manuel, Ana Vieira e Filipa Pais - Vozes
Músicos convidados: Sérgio Costa, Luís San-Payo, João Gentil, Rúben da Luz e Simão Alves
Luís Lázaro: Design e Artes Gráficas

Ípsilon - Crítica a Roma - 17/05/2013


Ípsilon - Entrevista - 17/05/2013


i - 17/05/2013


Diário de Notícias - 18/05/2013